segunda-feira, 12 de março de 2012

O FUTURO DA AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL

O mercado

Será que finalmente as "casas inteligentes" farão parte de nossa rotina? As mudanças no comportamento do consumidor e a chegada de novas tecnologias convergentes e conectadas estão, aparentemente, fazendo com que as pessoas passem mais tempo em suas casas e também utilizando seus "gadgets", aproveitando, entre outras coisas, a sua mobilidade e interatividade. Um cenário perfeito para a indústria da automação residencial decolar de vez.
Num passado recente, as tecnologias domésticas ainda assustavam, tanto pelo seu custo como pela dificuldade de uso.
O advento, entre outras soluções, dos tablets e dos smartphones abriu novos horizontes de utilização para os usuários domésticos. Ao utilizarem estes produtos para finalidades tão diferentes como se comunicar, ouvir músicas, criar vídeos e outras, controlar a casa passou a ser apenas mais uma das facilidades disponíveis. Além disso, a ampla oferta de banda larga e de redes sem fio facilita ainda mais estas aplicações, extensíveis a qualquer ambiente da casa ou até das cidades.
Assim, direta ou indiretamente, a criação de um estilo de vida mais conectado esta trazendo muitos moradores para o mercado de automação residencial também. Algumas estatísticas recentes dão conta que em 2012 serão comercializados globalmente 1,8 milhões de sistemas e a previsão para 2016 e de 12 milhões. Confirmados estes números, com certeza teremos dentro de cinco anos um mercado totalmente amadurecido.
Nos últimos anos, o mercado de automação residencial se baseou muito em projetos para novas residências, o que limitou de certa forma seu crescimento e abrangência. Estudos atualizados mostram que esta tendência está mudando, ainda lentamente, mas com indicadores firmes. No mercado norte-americano, por exemplo, hoje 60% dos projetos já estão voltados a imóveis existentes que passam por reformas e atualizações e apenas 40% são representados por projetos de novas residências. Antes da crise de 2009, cerca de 90% dos projetos eram voltados a novas edificações. Este panorama vem mudando inclusive devido ao surgimento de soluções sem fio
bastante confiáveis e simples de instalar e programar. Com a consolidação deste
mercado, novas oportunidades vão surgir referentes à manutenção e re-programação
de sistemas, um negócio pouco viável no dia de hoje em função de um parque
instalado ainda não significativo.
O Brasil, diversas construtoras estão apostando no diferencial representado pela introdução da automação residencial em seus projetos. E esta característica do nosso mercado ajuda a criar potenciais consumidores em um futuro bem próximo. Ao receberem seus novos imóveis com algum tipo de tecnologia já embarcada, ou pelo menos preparado para recebe-Ia, os moradores estarão mais propensos a investir em sistemas de automação e usufruírem deles desde a ocupação inicial da moradia.
Novas demandas
Além dos benefícios já conhecidos representados pela automação residencial, ligados aos aspectos de conforto, segurança, lazer e conveniência, espera-se, num futuro muito próximo, o crescimento acelerado dos outros, ligados a eficiência energética e à sustentabilidade. Alguns destes temas já foram tratados em capítulos
anteriores, mas a ênfase vai aumentar ainda mais a partir de novas regras que estão surgindo. No Brasil, recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já criou dispositivo legal que vai obrigar as concessionárias de energia a cobrar tarifas diferenciadas dos consumidores para fornecimentos de energia fora dos horários de pico de demanda. Esta medida, já usual em muitos países desenvolvidos, trará um novo benefício, representado pela redução no valor da conta de consumo. Para aproveitar deste benefício, consumidores em geral terão que escalonar o usa de seus equipamentos elétricos e eletroeletrônicos para aproveitar os períodos onde a energia será mais barata. Uma aplicação ideal para sistemas automatizados, ligados aos medidores inteligentes, que poderão maximizar a eficiência no uso da energia na pratica sem a necessária intervenção do morador.
Esta situação também nos leva a antever uma possível participação maior de concessionárias de serviços (seja de energia ou telecomunicações) no mercado de automação residencial. Como estas empresas já tem normalmente um elo com o consumidor doméstico, poderão, em breve, oferecer uma gama maior de serviços e mesmo de bens sob a forma de comodato. Alguns exemplos de equipamentos já existentes seriam os smart meters(medidores inteligentes de consumo) e modens de internet. No entanto, a oferta de serviços inovadores tem uma amplitude ainda maior e depende apenas da capacidade e do interesse das concessionárias em abordar este mercado.
Da mesma forma, também provedores de serviços atuais podem se candidatar a ampliar sua oferta. A migração de dados para a "nuvem" (cloud computing) é uma das possíveis tendências da automação residencial que começa a ser investigada. Servidores de maior capacidade, externos a residência e pertencentes a provedores, poderão ser utilizados para simplificar os equipamentos domésticos, fazendo o processamento dos dados na nuvem. Se as empresas de AR se interessarem em desenvolver e instalar estes equipamentos mais "Ieves" nas residências,
aproveitando a arquitetura de servidores disponíveis na rede mundial como apoio, uma nova geração de aplicativos com certeza surgira com grandes chances de se prevalecer no mercado.
Também já discutimos o uso cada vez mais intenso de sistemas de monitoramento a distancia utilizados não apenas para segurança patrimonial como também para acompanhar a saúde dos moradores e suas necessidades especiais (de crianças, deficientes ou idosos, por exemplo).
A partir deste tipo de utilização, também prevemos o surgimento de diversos
serviços inovadores que vão desde "cuidadores à distância" até a entrega em domicílio de bens e serviços resultantes de comandos automáticos dos sistemas de supervisão (caso, por exemplo, de medicamentos, consultas médicas, serviços de enfermagem, de exames laboratoriais e similares, manutenções preventivas e corretivas).
O entretenimento doméstico também passa por uma grande transformação. O crescente abandono das mídias físicas, como CDs e DVDs, substituídos por media centers que armazenam grandes quantidades de arquivos (músicas, vídeos, fotos, entre outros) e a rápida introdução de conteúdo interativo representado por novas modalidades de jogos eletrônicos e de canais de TV assinados estão alterando não só os equipamentos e softwares utilizados como o próprio espaço físico das casas. Novos conceitos de armazenar e distribuir áudio e vídeo pelos ambientes domésticos implicam
projetos mais arrojados e bem resolvidos e, principalmente, à prova do futuro, pois devem ser capazes de acompanhar a evolução tecnológica por muito tempo sem a necessidade de reformas ou intervenções na moradia.
O mote da mobilidade tem ajudado muito o desenvolvimento da automação residencial. Moradores podem controlar seus equipamentos domésticos enquanto transitam pelos diversos ambientes e, logicamente, também de fora da residência. Controles estáticos, como telas de toque fixadas na parede, estão perdendo terreno rapidamente para tablets econtroles remotos universais pela facilidade que estes últimos representam.
Paradigmas
Muito se discute sobre a criação cada vez mais intensa de soluções plug & play, ou seja, o usuário comum poderá instalar e programar seus equipamentos sem a necessidade de recorrer a profissionais especializados. Em algumas categorias, isto vem ocorrendo com mais intensidade, como é o caso de aplicações de jogos eletrônicos, áudio e vídeo.
Sistemas mais elaborados, como segurança e iluminação, ainda estão longe de serem considerados plug & play, pois normalmente demandam a participação de diferentes profissionais para obter resultados satisfatórios. Isto inclui desde arquitetos a consultores especializados, cabendo ao profissional de automação a tarefa de integrar o resultante destas atividades em um projeto harmonioso e eficiente. Esta é uma tendência que, acredita-se, ainda deve perdurar por muito tempo, mesmo que sistemas mais intuitivos sejam criados com a finalidade de facilitar o acesso dos moradores à tecnologia.
A unificação de protocolos de comunicação também é citada muitas vezes como uma necessidade, a fim de tornar os sistemas interoperáveis. Sem duvida, uma linguagem universal facilitaria muito o trabalho de integração e possivelmente tornaria as soluções ainda mais viáveis em termos de custo final. No entanto, barreiras comerciais e tecnológicas se impõem ainda no mercado e tornam este aradigma difícil de ser quebrado.
Houve evolução neste cenário, logicamente. A utiIização, por exemplo, de plataformas IP, comuns a diversas interfaces, e o desenvolvimento de múltiplos aplicativos simples de baixar e utilizar ajudam a superar algumas destas dificuldades para o usuário comum. No entanto, em médio prazo, ainda será necessário fazer a integração de equipamentos de diferentes origens e fabricantes por meio de interfaces e softwares específicos, desenhados e desenvolvidos pelos integradores profissionais.
Uma dose de futurismo
Certas tecnologias ainda pouco utilizadas na automação residencial, tais como GPS e RFID, podem passar a fazer parte do cenário em breve. Projetos conceituais desenvolvidos em centros de referencia mundiais estão pesquisando os hamados "ambientes inteligentes", bem como a "internet das coisas", dois conceitos inovadores e recentes. Um dos objetivos é desenvolver meios de controle utilizando sensores, comunicação sem fio identificação por radiofrequência (RFID) e GPS para observar o comportamento dos moradores e fazer escolhas automáticas baseadas nos padrões detectados. A intenção é sempre tornar ainda mais intuitivas e amigáveis as
interações dos moradores com os sistemas de controle e comando.
Este tipo de tecnologia, aliada à presença de computação pervasiva, ou seja, uma grande quantidade de processadores e chips nos rodeando, promete também situações de grande interatividade. Um sistema baseado nestes conceitos pode fazer com que Imagem de monitores "sigam" os moradores pela casa, apresentando as condições
climáticas e do transito enquanto ele se troca ou toma o café da manha.
Checando o extrato bancário e sugerindo uma lista de compras para o dia, depois
de verificar o estoque de suprimentos da casa. Alguns gestos podem ser captados
por microcâmeras que identificam as necessidades traduzidas nestes gestos e preparam
cenários diferentes conforme a situação reportada.
Ficção? Nada disso! Com certeza já dispomos de tecnologia para construir este tipo de solução. 0 que é preciso é torna-Ias mais baratas e fáceis de se instalar e se manter, um desafio e tanto para os próximos anos.

Por José Roberto Muratori e Paulo Henrique Dal Bó

Artigo da revista O Setor Elétrico edição 71 dezembro 2011.

Balanço Energético Nacional de 2011: uma breve analise

Para a maioria das empresas e indústrias brasileiras, a energia é um insumo viral, necessário para gerar grande parte da produção. Porém, ainda é pouco difundido que este ramo da econômica paga valores superiores aos realmente consumidos pela energia elétrica, devido a um erro no cálculo das tarifas aplicadas a essas contas desde 2002.
Verifica-se, portanto, que, além de o empresário pagar pelo consumo efetivo - sobre o qual incide o preço por KV -, quando contrata fornecimento de energia elétrica em maior escala, paga também pela contratação, sob a rubrica de demanda, e, por uma eventual ultrapassagem desse limite de consumo contratado (Demanda de Ultrapassagem), que chega a ser três vezes o valor do KV no período normal.
Aliado a isto, estão os aumentos que não foram deferidos pela Aneel, como cobrança irregular de multas, principalmente as relacionadas a fatores de potência, aplicação errada de fórmulas nos cálculos de consumo e das tarifas e tributos.
A maneira como estas contas de energia estão sendo cobradas carecem de amparo legal, a edida que fere o nosso ordenamento jurídico e coloca em cheque as prerrogativas da Aneel, que regula este segmento no Brasil.
Se estas contas forem revistas e discutidas, o percentual de redução no valor final da conta de energia pode girar em torno de 30% (trinta por cento), trazendo grande retorno às empresas, reduzindo gastos e aumentando o lucro, desenvolvendo as atividades industriais e empresariais no país e, principalmente, desonerando os produtos e serviços aos cidadãos de modo geral.
Como o governo e as concessionárias sabem do problema, mas nunca fizeram nada para mudar este quadro,o presidente da FIESP, Paulo Skaf, lançou uma campanha para mobilização dos empresários e da população acerca das cobranças de energia elétrica no país.
Segundo estimativa do Tribunal de Contas da União (TCU), foram pagos mais de R$ 8 bilhões pelos empresários por conta da lesão causada na conta devido ao "erro".
Pelo impasse na resolução do problema, os empresários terão mesmo de recorrer a Justiça para exigir das 63 distribuidoras do país o ressarcimento dos valores pagos a mais na conta de luz.
Contudo, em que pese este crescimento acentuado da exploração da matriz eólica de energia, esta fonte ainda apresenta um percentual muito pequeno no contexto geral (considerando a participação das matrizes na geração de energia elétrica): 0,4%.
Outro aspecto que ainda evidencia a participação embrionária desta Fonte energética: enquanto matrizes energéticas como o petróleo, o gás natural e a hidrelétrica são apresentadas em gráficos de forma destacada, a eólica ainda não apresenta uma rubrica própria, encaixando-se na rubrica "outras renováveis" (destacamos a coluna “2010 da Tabela 1.3.b do BEN/2011.
O fato é que podemos verificar, em uma mesma análise, certo "atrevimento", mas também, ao mesmo tempo, certa "timidez' da participação da energia eólica dentro da matriz energética brasileira.
Se, por um lado, apresenta constante crescimento, por outro, ainda não apresenta grande representatividade. É bem verdade que, principalmente após os diversos leilões de fontes renováveis de energia, este quadro de crescimento tende a se manter perene, até com uma curva mais acentuada de crescimento, chegando a se tornar uma rubrica específica na matriz energética do Brasil. Contudo, é apenas uma aposta, de modo que teremos de esperar para ver.
O comportamento das principais fontes energéticas
Ficou bastante claro que as principais fontes energéticas brasileiras ainda são, na ordem, o petróleo e seus derivados (37,6% da oferta interna de energia), os derivados da cana-de-açucar (17,8%), hidráulica e eletricidade (14%), e o gás natural (10,3%).
No universo das quatro principais matrizes energéticas brasileiras, é interessante analisar individualmente o comportamento do gás natural, que chegou a deixar de figurar entre as quatro principais fontes energéticas em 2009, mas retomou esta posição em 2010.
Como poderíamos explicar está oscilação entre 2008 e 2010? Vou apimentar esta pergunta com mais um dado: em 2008, o Brasil incrementou sua produção de gás natural, alcançando e superando a marca de 20 bilhões de m3 pela primeira vez em sua história, mantendo a produção
neste patamar no triênio citado:

A resposta está no destaque posterior: houve uma importante diminuição no volume de gás natural importado na Bolívia ao longo de 2009, que girou na casa 2,8 bilhões de m3, representando uma queda de aproximadamente 24%.
Nota-se que, tirando esta oscilação, já que o volume de gás natural importado tornou a subir ao longo de 2010, assim como a produção desta fonte energética, não há grandes sobressaltos quando consideramos as matrizes energéticas individualmente.
Contudo, analisando a matriz energética brasileira de um modo global, tal panorama não é de todo positivo. Isso porque, apesar de pequenas, as variações das principais fontes energéticas renováveis foram de baixa, enquanto aquelas atinentes às fontes energéticas não renováveis
foram de alta.
Isso se reflete na proporção entre ambas as matrizes energéticas: enquanto as renováveis representam 45,5% do total, as não-renováveis representam 54,5%. Esta inflexão é importante, porque põe fim a uma tendência de "limpeza” da matriz energética brasileira ao longo desta década. Notamos que, desde 2001, as fontes energéticas não renováveis sempre aumentam sua participação na matriz energética brasileira até 2009.

Conclusão

Desta análise, notamos duas tendências que soam antagônicas: com o forte aumento de uma fonte de energia renovável (energia eólica) ao longo do último ano, foi observada a quebra da tendência de aumento da participação global das fontes de energia renovável no computo geral da matriz energética brasileira, interrompendo uma curva ascendente de ao menos uma década.
A grande pergunta é: o aumento da participação das chamadas fontes alternativas de energia na matriz energética brasileira será suficiente para reconduzir a participação das fontes nováveis de energia à sua tendência de alta?
Teremos de esperar para obter uma resposta, mas a esperança, considerando o incremento dos investimentos em fontes renováveis como a eólica e a solar, além das construções de usinas hidrelétricas, como a de Belo Monte,é positiva em médio prazo.

Por
Carlos Marcos Patrocínio Ribeiro

Artigo da revista O Setor Elétrico, edição 71 dezembro 2011.

quinta-feira, 8 de março de 2012

GRANDES FINALISTAS DO TOP REVENDAS LUMIÈRE 2011



A 7ª edição do Prêmio recebeu a inscrição de 85
revendas e distribuidores de materiais elétricos, responsáveis por 60% do
faturamento deste mercado.

O TOP Revendas chega a sua 7ª edição. O prêmio, concedido
pela Editora Lumière desde 2005, foi criado com o objetivo de reconhecer as
melhores revendas e distribuidores de materiais elétricos do País. Para isso,
um extenso processo de avaliação é realizado, o qual analisa as revendas
inscritas, dentre as quais, apenas 15 são escolhidas. Esta edição apresenta o
nome das empresas que estão na reta final e explica também como será o processo
que elegerá a grande vencedora.
O setor de materiais elétricos
movimenta cerca de R$7,5 bilhões por ano no Brasil, sendo que deste total,
R$3,7 bilhões são movimentados por revendas e distribuidores de materiais
elétricos. Em 2010, o prêmio reuniu mais de 80 revendas de vários Estados
brasileiros, resultando no faturamento de aproximadamente R$2,4 bilhões, isto
é, mais de 60% de tudo o que é movimentado pelas revendas do País. Dessa
fração, 40% correspondem aos 15 finalistas do Prêmio.
Neste ano, o número de inscritos
foi de 85. O processo para selecionar as finalistas é iniciado pela
autoavaliação da revenda inscrita, a qual responde a um questionário,
informando as condições em que se encontra. Posteriormente, outro questionário
é respondido por diversos fabricantes de materiais elétricos e de iluminação que
possuem relação com as revendas, avaliando o desempenho de cada uma.
A escolha das finalistas tem base
nos critérios estabelecidos pela Lannes & Hoffman, empresa de consultoria contratada
pela Editora Lumière e responsável pelo desenvolvimento da metodologia de
avaliação e auditoria das informações fornecidas pelas participantes.
A premiação funciona como um selo
de qualidade, que apresenta ao setor o melhor fornecedor de materiais elétricos
e de instalação. Isso porque o processo de avaliação leva em conta a capacitação
da equipe, a pré e a pós-venda, o estoque, a relação com fornecedores e
colaboradores, a certificação e aspectos ligados à infraestrutura da área de
tecnologia da informação.
Além disso, foram ouvidos agentes
que atuam em toda a cadeia, do fabricante ao cliente final. As participantes
também recebem gratuitamente, na finalização do processo de avaliação, um relatório
de desempenho, que traz informações sobre a avaliação da revenda.
Com isso, essas empresas tem a oportunidade
de reconhecer seus pontos fracos e fortes, e, dessa forma, estabelecer estratégias
para melhorar aspectos em que apresentam limitações e reforçar aqueles com um
bom desempenho.
Os vencedores serão conhecidos
durante a cerimônia de entrega do Prêmio, que acontecerá no dia 22 de março, no
Buffet Baiuca, em São Paulo.
A seguir, apresentamos todo o
processo de avaliação, desde a inscrição da revenda até a premiação. Confira.

PESQUISA DE MERCADO
A Revista Lumière Electric disponibiliza
nesta edição uma pesquisa realizada com cerca de 70 revendas e distribuidores. O
levantamento apresenta dados, como a expectativa com relação ao desempenho em
2012, os principais problemas que afetam este segmento e a distribuição geográfica
das vendas no Brasil.

COMO FUNCIONA O TOP REVENDAS
INSCRIÇÃO
A editora Lumière recebe as inscrições voluntárias
das empresas que revendem ou distribuem predominantemente material elétrico de
iluminação, instaladas em território nacional, de qualquer porte, que tenham um
anão ou mais de atividade continua no mercado e que comercializem mais do que
uma marca de produtos.
AUTOAVALIAÇÃO
Autoavaliação, preenchida pelos
responsáveis pela revenda ou distribuidora, consiste no preenchimento de cada
um dos itens do ”Formulário de Autoavaliação". O responsável assinala em
cada item a condição em que, segundo a sua avaliação, a revenda candidata
encontra. Os itens do questionário de autoavaliação foram elaborados pela
Editora Lumière e pela Lannes & Hoffmann, em conjunto com representantes da
indústria de materiais elétricos e com profissionais que atuam como compradores
das revendas do setor
-engenheiros, eletricistas, técnicos,arquitetos e lighting designers.
VOTAÇÃO DA INDÚSTRIA
Neste período, inúmeras
indústrias de material elétrico e de iluminação são convidadas a avaliar as
revendas com as quais elas tem relação comercial. Cada indústria selecionada as
revendas que conhece e determina, item a item, a condição na qual a revenda
avaliada se encontra.
APURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS FINALISTAS
Com os dados fornecidos pelas
revendas e com avaliação da indústria, a consultoria Lannes & Hoffman
compila, processa e apura as informações com objetivos de definir as finalistas
da premiação. As 15 revendas finalistas são condecoradas com troféu Top
Revendas na noite da premiação.

VISITA TÉCNICA
As revendas finalistas recebem
a visita técnica de auditores da Lannes & Hoffman. Na visita, é feita a
verificação da conformidade das respostas fornecidas pelas candidatas na
autoavaliação. Em caso de evidente desconformidade entre as informações
prestadas e a apuração feita pelos auditores, a Editora Lumière pode decidir
pela desclassificação da revenda.
PREMIAÇÃO
A premiação e o anúncio das Top
revendas de 2011 serão realizados em grande evento com coquetel e jantar no dia
22 de março de 2012, em São Paulo.

RELAÇÃO DE FINALISTAS
* Elétrica PJ
* Elétrica Neblina
* DW
* Delamano
* Dimensional
* Reymaster
* Maxel
* Nortel
* Etil
* Centelha
* Santil
* Peu Eletricidade
* Othon de Carvalho
* B.A
* Realcenter
ANO
PROMISSOR PARA SETOR DE MATERIAIS ELÉTRICOS
Fabricantes
de materiais elétricos e de iluminação tem bons motivos para acreditar em um
crescimento maior que o PIB
A
indústria elétrica e eletrônica obteve um crescimento de 8% no ano de 2010. Por
conta da crise econômica mundial e da valorização do real frente ao dólar, a
previsão de 13% não foi alcançada. Com isso, o crescimento do setor em 2011
ficou abaixo do esperado. No entanto, os fabricantes de materiais elétricos estão
bastante otimistas e acreditam que 2012 será um ano próspero.
Mesmo diante de um cenário de crise,
no qual muitos segmentos da indústria elétrica e eletrônica apresentaram déficit
de exportação, os materiais elétricos de instalação mantiveram um bom índice,
apresentando um crescimento da exportação de 17%. Isso porque o setor de material
elétrico, diferentemente do de componentes ou de celulares, não é tão
influenciado pelas importações.
Segundo o diretor da área de
material elétrico de instalação da Associação Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica (Abinee), Antônio Eduardo de Souza, a maioria dos produtos, como
interruptores, plugues e tomadas, tem um padrão estabelecido por norma técnica
nacional, fato que favorece a fabricação no País. "A base da área de
materiais elétricos depende menos de importações do que comparado a outras áreas
dentro da Abinee", afirma. Porém, o faturamento foi da ordem de 4% em
comparação com 2010.
De acordo com o executivo, este
faturamento inexpressivo deve-se à desaceleração da economia no segundo
semestre de 2011. "O crescimento do 1º semestre acabou sendo quase que
anulado pela baixa do 2º, mais precisamente dos 3º e 4º trimestres, que tiveram
desempenho bem abaixo", esclarece.
Contudo, a diferença é que este
setor conta com o apoio de investimentos do governo, como o Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida, além da infraestrutura que esta
sendo criada por conta dos eventos esportivos a serem recepcionados pelo
Brasil. Diante deste fato, especialistas acreditam que a construção civil
impulsionara a venda de materiais de instalação.
A projeção de faturamento, segundo
Souza, é tímida, pois tem base nos resultados do 2º semestre de 2011, que ficaram
abaixo das expectativas. Já o crescimento previsto para 2012 e de 5%, média
acima do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que tem uma projeção de no máximo,
3% para este ano.
Abaixo, realizamos uma pesquisa
exclusiva com as indústrias, com base nos resultados obtidos no ano de 2011.

Como podemos constatar, nenhuma empresa apontou no ano de 2011, além do que, em comparação com 2010, houve um número maior de companhias que apresentaram crescimento.
Houve aumento de 19,24% em 2011 em relação ao ano anterior, o que está relacionado ao bom momento da economia do País, ao passo que a estabilidade Foi reduzida de 25,7% para 8%.
Nenhuma empresa informou que obteve redução.


Em 2011,apenas 12% das indústrias obtiveram crescimento em seus investimentos; porem,
os 88% restantes não apresentaram queda, mantendo-se estáveis. No ano de 2010,
este número apresentou maior equilíbrio, com 47% de crescimento e 53% de
estabilidade.
Dos investimentos feitos em 2011, o departamento de maquinários foi o mais
beneficiado, obtendo investi mentos da ordem de 28%. Em seguida, está a divisão
de infraestrutura com 27%. Na sequência, marketing, com 17% , pesquisa e
desenvolvimento com 16% e Formação e
treinamento com 13%.
BOM MOMENTO ECONÔMICO IMPULSIONA O MERCADO DE
REVENDAS
Mais
de 80% das revendas obtiveram crescimento no ano de 2011.
Para 2012, 93% acreditam que expandirão seus negócios.
O
ano de 2011 pode ser considerado bom para as revendas e distribuidores de
materiais elétricos. Essa afirmação está embasada em uma pesquisa exclusiva
realizada pela Revista Lumière Electric, na qual 87% das revendas entrevistadas
informaram terem obtido crescimento em relação ao ano de 2010. Já 6%
mantiveram-se estáveis e 7% não informaram.
Para 2012, a expectativa de
crescimento é maior ainda. De todas as entrevistadas, 93% acreditam que terão
crescimento e 7% esperam permanecer estáveis. Tal credibilidade no mercado esta
relacionada ao momento econômico promissor pelo qual atravessa o País. Embora a
crise mundial influencie a indústria nacional, esse reflexo não chega a abalar
as estruturas do setor.
Cerca de 35% das empresas acreditam que terão uma elevação de até 1% a 10%. Outros 37%, esperam ter uma expansão de 11% a 20%. De acordo com dados apresentados pela Abinee, o setor de materiais de instalação deverá apresentar uma alta de 5% em 2012.
Os números positivos almejados pelo setor também estão sendo impulsionados pelo poder aquisitivo do brasileiro, que aumentou de forma significativa. Dessa maneira, as reformas e construções estão cada vez mais constantes. De acordo com o presidente da Abinee, Humberto
Barbato, a venda de materiais de instalação é contínua.
A crença no crescimento econômico do País tem motivado muitos empreendedores. Aproximadamente 80% das revendas entrevistadas estimam que o Brasil tenha um crescimento econômico de 2% a 5%, enquanto outros 16% esperam que seja acima de 5%.
Com isso, os investimentos nos negócios também devem ser impulsionados. Em 2010, 70,7% das revendas possuíam loja, ao passo que em 2011, este número subiu para 75%, refletindo um aumento em tomo de 5%. Além disso, 31% investiram em novas unidades.
A maior preocupação dos empresários está ligada á alta taxa tributária e à concorrência desleal causada pelo ingresso e permanência de produtos asiáticos importados. Dentre as empresas pesquisadas, 60% apontaram o primeiro item como o principal impacto negativo em seus negócios no ano que se passou; já 16% afirmaram que o ponto negativo é a concorrência
desleal.
Confira a pesquisa realizada com as revendas de material elétrico:














A pesquisa mostrou que a maior parte do País concentra-se na Região Sudeste, seguida pela Região Sul.

Por Larissa Luizari e Luciana Freitas
Artigo da Revista Lumière Eletric
edição 164,dezembro de 2011.

terça-feira, 6 de março de 2012

Identificação Industrial

Com a chegada da modernidade e novas tecnologias, caneta marca texto e fita adesiva foram substituídas por equipamentos que permitem a impressão, codificação e tagueamento industrial. Ainda assim, não é raro encontrarmos em uma central de Telecom ou em uma planta industrial, equipamentos identificados desta forma precária. Hoje, existem normas de ISO e 5S, que frisam a identificação e como ela deve ser feita. Não é apenas uma questão de estética, comparando-se a forma precária com etiquetas de alta tecnologia impressas para a identificação de equipamentos. Trata-se muito mais de qualidade e durabilidade, evitando-se o re-trabalho e assim, prezando pela organização e consequentemente, seguindo as normas. Para ficar mais fácil de entendermos, basta imaginar uma planta industrial de motores, por exemplo. Tais equipamentos aquecem com o trabalho, podem trabalhar junto a outros equipamentos como redutores e bombas, que podem por sua vez conter óleo entre outros produtos químicos. Neste exemplo, tanto temperatura como resistência, devem ser levados em conta na hora de se identificar equipamentos.

Para uma identificação poder trabalhar em ambientes hostis, precisa ter atributos específicos e adequados para cada tipo de ambiente. A cola é um exemplo. Se a necessidade for
identificar ambientes alimentícios, deve-se utilizar um produto com cola atóxica. No que diz respeito a ambientes que existe o contato com água ou produtos oleosos, a cola deve ser reforçada, para poder ser inserida e se manter fixada por um tempo mínimo. Onde existe abrasão e contato direto com produtos químicos, a identificação deve ser protegida, principalmente na área de escrita, com um material resistente.

Todas essas características podem ser encontradas hoje em impressoras de etiqueta e rotuladores industriais.

Estes equipamentos são fabricados para atender todo tipo de identificação industrial e predial, disponíveis com tamanhos, cores e características distintas, substituindo plaquetas de alumínio e a identificação precária, como citado no início. Se a questão for preço, deve ser feita uma boa pesquisa de preço, pois estes equipamentos oscilam em até 200%, de fabricante para
fabricante.

Hoje, a Reymaster oferece rotuladores eletrônicos e impressoras de etiqueta industriais e prediais da Brother, com preço e qualidade campeões de venda. Uma grande variedade de
modelos, para impressão de código de barras, logomarcas, tagueamento por Excel e etc, estão disponíveis em estoque imediato. Projetos em grandes empresas estão espalhados pelo Brasil, atendendo todas as expectativas. Existe um grupo de promotores técnicos prontos para especificar e analisar em campo cada necessidade. Se a questão for preço e qualidade, não deixe de consultar a Reymaster.

Willian Jacon
Promotor Técnico
Reymaster