quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Capacetes: úteis ou incômodos ?


Capacetes são feitos geralmente com polietileno de alta densidade ABS,outros materiais incluem resinas prensadas com tecidos (celeron), fibra de vidro com poliéster ou ligas de alumínio são os materiais empregados no casco, embora os capacetes de metais não devem ser usados para trabalhos elétricos devido aos riscos de choque.
Capacetes não são simplesmente para proteção de cabeça. ele pode proteger contra impactos toda a parte superior do corpo, como face total, pescoço, ombros, parte superior do tórax e costas superior.pois um sistema de suspensão dentro do capacete absorve o golpe quando um objeto atinge o capacete.

Capacetes classe “A” são para aplicações industriais gerais, incluindo manufatura. Eles não fornecem proteção significativa contra acidentes de origem elétricas.

Capacetes classe “B” garante toda a proteção da classe “A” com a proteção adicional contra choques elétricos.

As classes se subdividem em: aba total (Tipo I), aba frontal (Tipo II), Sem aba (Tipo III)
 

(Tipo I) Com aba total
Protege todo o perímetro da cabeça e o rosto, é indicado para proteger de escorrimento de líquidos, de contatos com energia elétrica e radiações solares. São usados em setores como a indústria siderúrgica e elétrica.

 

(Tipo II) Com aba frontal
É indicado para atividades onde o risco de bater a cabeça é maior do que ser atingido pela queda de objetos.
Protege o rosto e os olhos de escorrimento de líquidos, de contatos com energia elétrica e radiações solares. São usados na construção civil e em serviços de manutenção.

 

(Tipo III) Sem aba
Este tipo de capacete é usado principalmente na realização de esportes e em trabalhos restritos, que exigem proteção dos impactos apenas na região da cabeça. Praticantes de alpinismo e trabalhadores de áreas florestais usam este tipo de capacete.
O capacete de segurança reduz os efeitos de impactos de objetos na cabeça e diminui a possibilidade de ferimentos. É composto pelo casco e pela suspensão. A suspensão tem a carneira, em geral, de polietileno de baixa densidade, e coroa, do mesmo material ou de tecido. Existe a tendência de o mercado oferecer maior conforto ao usuário, como é o caso do uso de suspensões com ajustes tipo catraca, coroa flexível, uma tira de absorção de suor facilmente removível e lavável; suspensão de tecido; jugular, carneira e coroa feita de material não irritante, além de leveza e distribuição de peso.
 Ainda há a possibilidade de adquirir um “sistema de proteção à cabeça”, com protetores faciais e auditivos compatíveis. Outra tendência é a utilização de polímeros derivados de outros produtos, que não seja petróleo.
A escolha adequada requer a avaliação dos riscos envolvidos na atividade e o conforto do usuário.  

Vida Útil
Os fabricantes estipulam a validade do produto em cinco anos após a data de fabricação. Mas esse tempo vale para o produto fechado, na embalagem original, sem uso. Quando utilizado, a vida útil do capacete depende do ambiente de trabalho em que é usado, da presença de agentes químicos, da freqüência de higienização e da exposição de raio ultravioletas. Todos esses aspectos devem ser avaliados, não sendo possível estabelecer uma regra com durabilidade mínima e máxima para capacetes de segurança.
 

Usá-los ou não? 
            Para que possamos saber o quanto um Epi é importante, devemos antes de tudo prestar atenção aos “quase acidentes”, que são aqueles acidentes que não aconteceram “por pouco”, - um prego “quase” pisado , um caco de vidro que “quase” acertou os olhos, ou aquele cabo de força energizado que “passou raspando”. Pois estes “quase desastres” tivessem acontecido teríamos nós a “sorte” de estarmos protegidos, ou viraríamos estatísticas nas folhas do Ministério do Trabalho? Quais as chances de sobrevivermos a um cabo de média tensão que desavisadamente teimou em “roçar” nossa cabeça? Quais as chances de que aquele bloco de concreto que foi indevidamente empilhado no terceiro andar da obra e teimou em “pular” em cima de você, errar?Bem, para todos estes casos poderemos contar sempre com os Epi’s para nos protegerem destes “quase acidentes”. Mas lembre-se sempre que dentro do estojo eles não nos protegem, por mais que queiram.

                                                           Ari Cooper
                                                           Promotor Técnico 
                                                           REYMASTER Materiais Elétricos



Um comentário:

eletricista 24 horas disse...

Parabéns pela matéria, me agregou muito